Expomusic 2010 - Especial para o JazzMan!
Terceiro ano seguido que faço a cobertura da Expomusic para a Guitar Player, e sempre me lembro da primeira vez que fui, então um garoto de 16 ou 17 anos que mal havia começado a tocar e nem guitarra tinha.
As mudanças desde então merecem algumas reflexões, bem como o caráter geral da feira.
A evolução é nítida, no número de stands, expositores, importadores e marcas, na quantidade e qualidade dos músicos que se apresentam em pocket shows, nas novidades tecnológicas e nas idéias mirabolantes apresentadas ao público brasileiro.
O público também aumentou bastante, além de ter se diversificado. Ao invés de apenas empresários e meninos de cabelos compridos e camisetas pretas, a Expo agora atrai vários públicos, como músicos de igreja, professores e alunos de escolas de música e conservatórios e famílias, com os pais e mães cada vez mais interessados e conectados com os interesses artísticos de seus rebentos.
E o destaque fica para a mais que positiva presença feminina, que antes se resumia às beldades contratadas pelos expositores para atrair o público, e agora se mostra presente de forma maciça como visitantes e profissionais do setor, mostrando que fazer música e tocar instrumentos não é, definitivamente, coisa (apenas) para homens.
Os empresários do setor, a quem nunca faltam a argúcia e perspicácia comercial, notaram este crescente interesse por parte deste público e diversificaram suas linhas, com uma série de instrumentos e acessórios com cores e motivos femininos. O rock agora também é cor de rosa.
Mas nem só de rock vive a Expomusic, embora este ainda seja o estilo preferencial de boa parte do público e dos artistas que se apresentam. Mas ao lado dos Guitar Heroes nacionais, como Edu Ardanuy, Sidney Carvalho e outros virtuoses, aparecem violonistas populares, jazzistas e cantores pop.
Outra novidade alvissareira é o aumento de marcas brasileiras e de produtos e inovações oferecidos por ela. A indústria musical nacional foi fortemente impulsionada na última década (como nunca antes neste país...), resultado de uma série de fatores, como a divulgação de revistas especializadas (Como a Guitar Player... hehe), da qualidade dos músicos brasileiros, da competitividade econômica e da criatividade e originalidade tão peculiares a nosso povo (Viva o povo brasileiro).
A feira é bem cansativa, não apenas para os visitantes, que precisam ter perna e disposição para percorrer todos os setores, mas principalmente para os profissionais envolvidos na realização da mesma. Muita gente, muito barulho, muitas marcas e instrumentos, é quase uma overdose, um shopping center de música, o que pode irritar os menos interessados.
Mas o saldo final é positivo para todos, pelos contratos e parcerias que são firmados entre lojistas, marcas, empresários e artistas, pelo contato pessoal dos fãs com músicos que admiram e, principalmente, pela melhoria contínua do mercado brasileiro de música.
Abraços Vitálicos a todos os JazzManíacos,
Ricardo Vital
As mudanças desde então merecem algumas reflexões, bem como o caráter geral da feira.
A evolução é nítida, no número de stands, expositores, importadores e marcas, na quantidade e qualidade dos músicos que se apresentam em pocket shows, nas novidades tecnológicas e nas idéias mirabolantes apresentadas ao público brasileiro.
O público também aumentou bastante, além de ter se diversificado. Ao invés de apenas empresários e meninos de cabelos compridos e camisetas pretas, a Expo agora atrai vários públicos, como músicos de igreja, professores e alunos de escolas de música e conservatórios e famílias, com os pais e mães cada vez mais interessados e conectados com os interesses artísticos de seus rebentos.
E o destaque fica para a mais que positiva presença feminina, que antes se resumia às beldades contratadas pelos expositores para atrair o público, e agora se mostra presente de forma maciça como visitantes e profissionais do setor, mostrando que fazer música e tocar instrumentos não é, definitivamente, coisa (apenas) para homens.
Os empresários do setor, a quem nunca faltam a argúcia e perspicácia comercial, notaram este crescente interesse por parte deste público e diversificaram suas linhas, com uma série de instrumentos e acessórios com cores e motivos femininos. O rock agora também é cor de rosa.
Mas nem só de rock vive a Expomusic, embora este ainda seja o estilo preferencial de boa parte do público e dos artistas que se apresentam. Mas ao lado dos Guitar Heroes nacionais, como Edu Ardanuy, Sidney Carvalho e outros virtuoses, aparecem violonistas populares, jazzistas e cantores pop.
Outra novidade alvissareira é o aumento de marcas brasileiras e de produtos e inovações oferecidos por ela. A indústria musical nacional foi fortemente impulsionada na última década (como nunca antes neste país...), resultado de uma série de fatores, como a divulgação de revistas especializadas (Como a Guitar Player... hehe), da qualidade dos músicos brasileiros, da competitividade econômica e da criatividade e originalidade tão peculiares a nosso povo (Viva o povo brasileiro).
A feira é bem cansativa, não apenas para os visitantes, que precisam ter perna e disposição para percorrer todos os setores, mas principalmente para os profissionais envolvidos na realização da mesma. Muita gente, muito barulho, muitas marcas e instrumentos, é quase uma overdose, um shopping center de música, o que pode irritar os menos interessados.
Mas o saldo final é positivo para todos, pelos contratos e parcerias que são firmados entre lojistas, marcas, empresários e artistas, pelo contato pessoal dos fãs com músicos que admiram e, principalmente, pela melhoria contínua do mercado brasileiro de música.
Abraços Vitálicos a todos os JazzManíacos,
Ricardo Vital
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